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Canta Bonito, Gabriel Sater e Marcelo Loureiro dão o tom na noite de encerramento do FIB

  • 31 jul 2017
  • Categorias:Geral
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O Festival de Inverno de Bonito chegou ao fim no domingo com os shows do coletivo Canta Bonito, de Gabriel Sater e Marcelo Loureiro. Em sua última noite, a 18ª edição do FIB deu espaço para os artistas de Bonito, que abriram a noite interpretando canções de diversos estilos. Em seguida, os shows de Sater e Loureiro destacaram novamente a música fronteiriça, os ritmos sul-mato-grossenses e as composições de artistas do Estado. Segundo a organização, duas mil pessoas passaram pela Praça da Liberdade.

Canta Bonito

Os artistas do coletivo Canta Bonito se revezaram no palco principal da Praça da Liberdade, interpretando canções de compositores como Almir Sater, Geraldo Espíndola, Bezerra da Silva, Raul Seixas, Gonzaguinha, entre outros. Oportunidade de integração dos músicos municipais com o FIB, o show foi um momento marcante para os artistas e para o público.

Segundo o idealizador do evento, o músico Kalu, o Festival de Inverno de Bonito é uma vitrine e, a partir de conversas entre os músicos e a produção do evento, nasceu a ideia do espetáculo. Josimar Trindade, Kalu, Morgana Zhem, Goga Penha, Paulo Henrique, Thiago Peres, Alexandre Xavier, Mariel Flores, Marcos Oliveira, Álvaro Cavalheiro, Isac Trelha, Marcos Vinicius, Eduan Coelho, Jefferson Jacques, João Morel, Giovan Coutinho e Fabio Falcão formam o coletivo que animou o público na abertura dos shows de domingo.

“Esse show deveria ser feito todos os anos, achei maravilhosos os meninos. Alguns filhos de amigos meus, primos, muita gente que nós conhecemos aqui da cidade”, afirma a professora Inara Souza Ribeiro. Natural de Bonito, ela mora há 17 anos em Maracaju. “Venho todos os anos ao festival, não perdi nenhuma edição”, ressalta. Entre as apresentações, uma das mais marcantes para Inara foi a de Thiago Peres, que entoou “Tente Outra Vez” em coro com todos os participantes.

Gabriel Sater

Sem esconder a importância que o pai, Almir, tem em seu trabalho, Gabriel Sater performou um espetáculo que teve a música caipira e o cancioneiro popular como epicentro. “Baile Indomável”, show que vem realizando desde 2014, conta com um repertório que vai de composições de Almir Sater a Tião Carreiro e Luiz Gonzaga, sem deixar de fora grandes nomes da música de MS como Guilherme Rondon e Geraldo Espíndola.

Em uma apresentação didática, Gabriel estabelece um forte diálogo com a plateia e fala sobre os compositores escolhidos, as próprias criações, os projetos futuros. As escolhas de repertório deixaram clara a força que Mato Grosso do Sul tem em seu trabalho. “Sou pantaneiro de coração. Eu me sinto metade paulistano, metade pantaneiro”, afirmou o músico de 35 anos. Nascido em São Paulo, Gabriel iniciou sua carreira musical em Campo Grande em shows com artistas locais, tocando os mais diversos estilos.

“Tenho uma ligação de muito afeto, de muitas recordações especiais. A musicalidade da fronteira faz muita diferença no meu trabalho. É algo que me influenciou muito no passado e continua influenciando minhas composições, meu repertório”, pontua. Um dos pontos altos do show foi, justamente, relacionado a um dos grandes clássicos da música fronteiriça: “Mercedita”. A canção foi interpretada por Thamires Tannous, uma das convidadas de Almir. Outro que também subiu ao palco foi o músico Guga Borba, com quem Gabriel interpretou uma de suas composições, “Vida Bela Vida”.

Marcelo Loureiro

A noite já ia longe quando Marcelo Loureiro iniciou seu espetáculo com a tarefa de fechar o 18º FIB. Com um violão nos braços, uma harpa e uma viola ao lado, o músico interpretou uma variedade de polcas, chamamés, tangos e outros ritmos latino-americanos. A medida que tocava, Loureiro contava um pouco sobre sua história pessoal e sobre as escolhas musicais para a noite. No início, o músico permaneceu sozinho, mas logo recebeu o percussionista Chicão Castro que o acompanhou até o fim da apresentação. Posteriormente, Caio Nascimento e Vinícius Pereira também se uniram à dupla.

“Meu avô era um violonista conhecido e ele queria que um dos netos tocasse violão. Eu fui o escolhido”, lembra. O jovem seguia estudando o instrumento até que, em uma seresta, descobriu o som da harpa paraguaia. “Aquilo me deixou fascinado, eu comecei a tentar tirar aquele som no violão”, contou antes de iniciar a execução de “Missioneira”, do compositor paraguaio Maurício Cardozo Ocampo, feita para harpa e executada por Marcelo no violão.

Para o músico, encontrar espaços para a divulgação da música de raiz sul-mato-grossense está cada vez mais difícil. “Somos, muitas vezes, sufocados por outras músicas e perdemos contato com a música da nossa terra. Quando vemos um festival como esse, que voltam o olhar para Mato Grosso do Sul, para a nossa cultura, é algo que não podemos ignorar”, pontua o músico, tratando da importância do Festival de Inverno de Bonito.

Mesmo com a baixa temperatura das primeiras horas da madrugada de segunda-feira, parte do público se manteve até o fim. Os pedidos de que o músico interpretasse “Pájaro Campana” cresciam à medida que o show se encaminhava para o fim. Antes de ceder, Marcelo ainda tocou “Colorado”. “Apesar de estar muito frio e o show ter terminado tarde, foi muito bom assistir a essa apresentação. Quem ficou até agora, com certeza, volta para casa agradecido pelos shows dessa noite”, ressaltou o Fernando Rodrigues, pesquisador da Embrapa veio de Corumbá para acompanhar o festival durante o fim de semana.

Reportagem: Thiago Andrade
Fotos: André Patroni

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