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Seminário contempla a diversidade cultural de MS no 18º FIB

  • 30 jul 2017
  • Categorias:Geral
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Bonito (MS) – O 18º Festival Inverno de Bonito foi palco de muitas reflexões acerca da Cultura Cidadã e permeou debates entre o público LGBT além de promover colóquios sobre manifestações culturais como a música fronteiriça, a tradição da festa do Touro Candil de Porto Murtinho e reunir povos indígenas de Mato Grosso do Sul para a discussão de políticas públicas e apreciar sua singular literatura.

Segundo o Neuza Araujo, coordenadora do Centro de Referência em Direitos Humanos, Prevenção e Combate à Homofobia,  o bullyng tem causado um grande número de evasões escolares e as pessoas têm que ter mais acesso a informações sobre aspectos da identidade de gênero e orientação sexual. “A comunidade LGBT do Estado não quer aceitação, e sim respeito”, reivindicou.

Para o subsecretário de Políticas Públicas LGBT, Frank Rossate, Mato Grosso do Sul já teve avanços significativos na conquista de direitos para a comunidade LGBT. “Em muitos aspectos temos políticas pioneiras em todo o Brasil. Mas temos que continuar avançando nos debates, como por exemplo, criar um edital específico para ações da cultura LGBT”, destacou.

No campo da música, o professor da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Evandro Higa demonstrou que cada vez mais surgem novos estilos musicais no Estado, uma vez que acontecem muitas hibridizações no exercício musical. Disse ainda que  marca da fronteira nessa produção são evidentes, mesmo que muitas vezes o Brasil não queira ser integrado à América Latina.

A professora Giselda Tedesco defendeu que a festa do Touro Candil é uma prática em vias de extinção se a comunidade local de Porto Murtinho não se envolver  na sua preservação e dar visibilidade ao costume. Já o professor Gilberto Luiz Alves acredita que com o passar do tempo as tradições são resignificadas e que só sobrevivem nas relações sociais, senão se tornam uma caricatura.

No campo das questões indígenas, o escritor indígena Cristino Wapichana, destacou que as pessoas não devem desacreditar nas histórias das 305 nações indígenas do Brasil, que são diferenciadas. “Cada povo tem a riqueza da sua história, que está no seu lugar de origem.  Só que a sociedade brasileira está muito distante das sociedades indígenas. E nós indígenas temos que ter o momento da palavra. Momento de gente que fale com verdade e força para que todos somos iguais. Saibam é nós indígenas apenas não temos as mesmas oportunidades”, finalizou.

Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul

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Avenida Fernando Corrêa da Costa 559
Campo Grande | MS
CEP 79008-820

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