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Teló surpreende público com homenagens no palco em show dominado por todos os ritmos sertanejos

  • 27 jul 2018
  • Categorias:Geral
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Bonito (MS) – Abrindo a programação de shows gratuitos da 19ª edição do Festival de Inverno de Bonito (FIB), no palco principal armado na Praça da Liberdade, o multi-instrumentista paranaense de coração sul-mato-grossense Michel Teló surpreendeu o público com uma apresentação que extrapolou o formato de sua turnê de sucesso “Bem Sertanejo”, onde revela toda sua versatilidade ao “viajar” no tempo e na história da música sertaneja brasileira.

Se apresentando pela primeira vez no tradicional evento promovido pelo Governo do Estado, por meio da Fundação de Cultura, Teló deixou nitidamente a impressão da sua alegria e entusiasmo por estar cantando em Bonito e protagonizou dois grandes momentos do show, onde chamou ao palco o cantor Amambai – da dupla Amambai e Amambaí, um dos homenageados pelo FIB – e seus pais. De um lado, o respeito a música raiz; do outro, a gratidão de berço.

“É uma alegria recebe-lo no palco, você representa a música de Mato Grosso do Sul”, disse o cantor para Amambai, lamentando a morte de Amambaí, ocorrida em abril desse ano. “Você é o anjo que desceu do céu para dar valor a nossa música”, retribuiu Amambai, que cantou por 50 anos e gravou 20 discos com seu ex-parceiro. Emocionados, Teló e Amambai cantaram a música “Matogrossense”, em um improviso sustentado pela super banda do artista.

Teló não se conteve: “é maravilhoso cantar com você, vou espera-lo para ganharmos o The Voice”, brincou. “Amambai, como tantos outros grandes cantores da nossa terra, leva nossa música com muito respeito e amor”, completou. Já próximo do final do show, a atração da noite chama ao palco os seus pais, Nina e Aldo, que foram pegos de surpresa. “Foram e são os meus maiores incentivadores, exemplos de vida e os amo demais”, disse Teló, com a voz embargada. Cantaram “Meu Mato Grosso do Sul (Carlos Fábio e Pacito)”, com o pai se sentindo à vontade no palco. “Vou empresariar os dois”, disse Teló.

“Viagem” sonora

O show de uma hora e meia do ex-integrante da banda Tradição atraiu milhares de pessoas de todas as idades à praça principal da cidade turística. Apesar do frio (15 graus), o público cantou e dançou no clima de um grande baile, onde Teló reproduz com a competência de um grande interprete a trilha sonora de uma grade de sucessos para todos os gêneros da música sertaneja.

A variação de ritmos, passando pelas modas antigas e a batida do novo sertanejo, torna o show eletrizante e prazeroso de assistir. O cantor abre a apresentação com o kit “Ei, psiu! Beijo me liga” para esquentar o público contraído pelo frio. Na sequência, pega a viola de dez cordas e canta os clássicos caipiras “Menino da Porteira”, “Chico Mineiro” e “Moreninha Linda”, emendando com o grande sucesso “Ai, se eu te pego”.

Brincando com a acordeon, Teló lembra do início da carreira solo com “Fugidinha” e volta às raízes sul-mato-grossenses com o ritmo fronteirço da guarania, interpretando ao violão “Índia”, “Meu Primeiro Amor” e, claro, “Chalana”. “Uma das primeiras garanias genuinamente brasileira”, comenta sobre a música de Mário Zan. E volta a interagir com o público, que canta uma das antigas, “Lá vai o meu amor”, dos tempos do Tradição. “Agora deu pra esquentar, né?”, diz.

E depois de “Implorando para trair”, que gravou com Gustavo Lima, o cantor volta no tempo, anos 1960, para falar do êxodo do campo para a cidade com “Saudade de Minha Terra”, fazendo o público cantar “60 dias apaixonado”. A “viagem” segue outro padrão sonoro com “Levemente alterado” e “É nóis fazer parapará”, voltando aos lamentos do caipira com “Estrada da Vida”, em homenagem ao cantor José Rico, e “Fio de Cabelo”, sustentando mais um pouti-pourri com “Telefone Mudo”.

Na última parte do show, Teló canta “Por trás da Maquiagem”, parceria com Marília Mendonça, lembrou de seu início de carreira aos 8 anos em Campo Grande e interpretou clássicos dos anos 1990, como “Pense em Mim”, “É o Amor” e “Evidências”, e algumas músicas com participações incríveis, como “Modão Doidão” (com Maiara e Maraisa). E encerra a noite em grande estilo com “Humilde Residência”.

Texto: Silvio Andrade

Fotos: Eduardo Medeiros

Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul

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Avenida Fernando Corrêa da Costa 559
Campo Grande | MS
CEP 79008-820

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